09 fevereiro, 2009

Cabe apenas a mim.

Av. dos Bandeirantes, Imigrantes, Rio-Santos. Por volta das 21 horas de sexta feira, 06/02. Quase um maço de mallboro light, uma garrafa d’água, um pacote de fandangos, ipod e uma noite belíssima. Uma lua que parecia irreal, cinematográfica, fora dos padrões. Fazia da noite um quase amanhecer. E lá fomos nós, para nosso final de semana na praia.

O sol estava fritante. O céu azul, sem nenhuma nuvem por perto. O mar de um azul esverdeado imbatível. As pessoas sorrindo, bebendo, comendo. As crianças brincando. Alguns fritavam no sol. Outros, assim como eu, se escondiam embaixo do guarda-sol. Mas a praia não estava lotada. Alegrias de uma praia mais privativa.

Bia e eu pensamos na vida. No que fizemos até agora. Do que vamos fazer daqui pra frente. Daqueles que passaram pelas nossas vidas. Daqueles que a gente espera passar. Das brigas, das bebedeiras, das idiotices, dos silêncios. De todos os choros, de todo o apoio, de todas as mágoas. De tudo o que passamos juntas em 10 anos.

Fiz resoluções para meu ano. Eu sei que estou presa dentro da minha própria cabeça. Eu sei que eu não consigo sair disso. Que privo a mim mesma de escrever. Mas eu preciso mudar. Preciso parar de me afetar com os comentários da única pessoa que julgo ser importante. Preciso parar de ansiar pela aprovação de uma pessoa que nunca vai me dar. Pelo menos enquanto essa pessoa nunca me aceitar como eu sou.

As decisões foram feitas e a sorte foi lançada. Um final de semana onde limpei minha alma, para começar 2009 bem. Uma maneira de mostrar a mim mesma que basta que eu queira fazer as coisas. Basta que eu decida seguir em frente. Basta que eu ache meu eu.

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