13 abril, 2010

A love that will live forever

Eu estava agora comprando um presente de casamento. Mamãe ligou e pediu ajuda. Pedido internacional, cartão em inglês, o enrosco da globalização. Falamos dos presentes, do que deveria escrever no cartão, paguei e pronto. Mais um presente pro casal feliz.
O blog é sobre o que eu não fui, mas hoje o post é sobre o que não sou. Eu não sou casada. Eu não sou noiva. Eu não sou nem namorada de ninguém. Eu não sou, mas eu quero ser. Cansei de ser solteira. Aliás, to cansada faz tempo. Também cansei há tempos dessa coisa de balada e pegação. Não tenho vocação pro periguestismo. Tenho vocação pra ser eu, mas quem sou eu?
Eu fiz 25 anos. Eu larguei minha carreira e um salário incrível no comex pra me dedicar ao que realmente gosto, escrever. Fiquei quase dois meses desempregada. Lutei e arrumei um emprego onde queria. Aprendo horrores todos os dias. Já li 12 livros este ano. Já decidi o tema do meu TCC e já estou correndo atrás disso. Tive meu coração partido por amigos. Continuo fumando Mallboro light e bebendo Heineken. Tenho bebido mais margaritas que cerveja. Continuo me preocupando mais com o que vestir do que o trabalho que vou fazer durante o dia. Descobri que tem pessoas que passam a vida reclamando e são tão feias por isso...
Mas e daí? Às vezes eu chego em casa e a única coisa que eu queria era alguém me esperando. Não precisa ser o freaking Brad Pitt com uma taça de vinho na mão. Bastava ter alguém me esperando.
Nunca fui a que tinha o sonho de casar. Isso veio há pouco tempo. E agora a vontade cresce a cada dia.
E então vem a pergunta: quando é que isso vai acontecer? Quando é que o príncipe encantado aparece? Ou ele simplesmente não vai aparecer?

Eu não fui muita coisa na vida. Mas o que me incomoda é o que eu não sou. E eu não sou apaixonada por alguém. Eu não sou casada.

The greatest thing you'll ever learn is to love and be loved in return.