13 dezembro, 2009

Na verdade, os homens é que são complicados.

Às vezes eu me pergunto se o problema é comigo ou com os homens do mundo. Ou talvez o fato de me considerar um travesti pode ser muito relevante nas minhas relações.
O fato é que os homens do mundo não tem mais culhão. Isso mesmo! Se tornaram fracos e medrosos. Ou talvez - e daí a culpa não é inteiramente deles - eles se acomodaram com a imensa maioria de mulheres co-dependentes e sei lá mais o que existentes no mundo.
Você, mulher forte, independente, trabalhadora, etc conhece um mané. Vocês saem, começam a se conhecer. Não vou discorrer sobre sexo no primeiro encontro. Tenho muita confiança na minha sexualidade e em mim. Se eu estou afim, vou fazer e pronto. Vai do cara querer continuar ou me julgar como puta e não me procurar mais. Enfim. Daí, passadas algumas semanas, conversinhas, elogios, digressões sobre os mais absurdos assuntos, tudo vai correndo bem. E então você começa a baixar a guarda. Pô, o cara é legal, é bom de papo, é fofo...
Mas então, como prova da minha antiga teoria, as máscaras começam a cair. E bizonhamente o cara desaparece. PUFF. Abracadabra e voilá: ele sumiu! Sem uma última ligação, sem um motivo - quer dizer, motivo há, você é que desconhece. Enfim, ele some e te deixa no escuro.
E tem coisa mais filha da puta do que isso? Porra, querido. Não vou me matar nem sucumbir à tristeza eterna. Nada dessa coisa Alvares de Azevedo de ser. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém. Crie coragem. Seja homem. Tenha culhões. Homem que foge para nao encarar uma mulher e dizer que não quer mais nao merece respeito. Aliás, acho que culhão deveria vender na farmácia. Se você pode comprar ereção, pode muito bem encomendar sua dose diária de culhão! Ou faça como o Koothrapali e beba!!
Só tenha respeito pela mulher que você vai dar o fora. O mundo dela não vai cair só porque você não quer mais. Pode até ser um favor que você faça. Só não nos faça perder o resto de féque temos em vocês.